Familiar? Porque é mesmo.

A pintura eternizada nos mostra Anna Christina Olson, vizinha do artista, Andrew Wyeth. A obra retrata a vida da jovem que sofria de neuropatia periférica, sob seu jardim, se arrastando em direção a sua casa. Embora uma imagem pesada, o quadro foi um respiro de alívio da realidade que viviam na década de 50 por seu expressionismo abstrato.

Anna se recusava a andar de cadeira de rodas para se locomover, optando por rastejar-se. A jovem trouxe um aspecto de justiça e conquista a Andrew, que colocou sob sua perspectiva alguém que amava sua vida como era e, apesar das dificuldades, abraçava a esperança que muitos sequer imaginavam sobre sua condição.

A casa de Anna, ao fundo, serviu de forte inspiração para dar vida ao lar da família Gillespie, onde viviam Dahlia e sua filha, Alessa.